quinta-feira, 24 de abril de 2008

A internet na vida das pessoas

A internet permite que tenhamos acesso a uma quantidade enorme de informações. Porém, somente ouvir falar de internet não é sinônimo de saber usar, entender ou ser um especialista no assunto.
Popularmente, Internet é usada como sinônimo de acesso à rede mundial de computadores. A cada dia, o acesso à rede fica mais fácil, pois as pessoas estão tendo a disponibilidade de comprar um computador com maior facilidade. E o uso da internet ajuda as pessoas em seu cotidiano, crianças e adolescentes fazem pesquisas para trabalhos escolares, donas de casa acessam sites de dicas de casa e cozinha, entre outros assuntos.
O mundo virtual permite as pessoas a acessarem salas de bate papo ou chats para conversar com outras pessoas de qualquer parte do mundo. Pode-se também jogar pela internet sozinho ou em rede, escrever blogs, fazer um diário online, postar fotos. Podemos criar um e-mail que é uma caixa de mensagens que as pessoas passam os endereços para amigos e que mesmo não estando online as mensagens ficam armazenadas neste endereço eletrônico.
Com a internet podemos acessar também revistas, jornais, dicionários, fazer pesquisas, ouvir rádio e ver tv. Pode-se também fazer compras, pois muitas lojas, supermercados, livrarias, sebos estão online; pagar as contas utilizando os serviços online de alguns bancos.
Alguns cuidados que devemos ter ao acessar a internet:
- não forneça informações particulares como endereço, dados da conta bancária ou senhas para pessoas desconhecidas;
- cuidado com algumas pessoas que “parecem” ser seus amigos virtuais, pois existem várias pessoas que tem agido de má fé, exploradores sexuais, assassinos e criminosos;
- ao abrir e-mails cuidem quando abri-los, pois alguns podem trazer mensagens e imagens de conteúdo inadequado ou programas com vírus;
- cuidado ao efetuar transações bancárias como pagamentos, compras online, pois muitas vezes esses sites não são seguros o suficiente, e crackers gostam de tirar proveito disso. Aqui vale a pena lembrar que aquele que todos gostam de chamar de hacker, na verdade é o cracker...Descomplicando: hackers são pessoas que invadem computadores e sistemas por simples desafio enquanto crackers acessam sistemas de informação sem autorização para roubar informações e causar prejuízo.
O maior cuidado de todos que devemos tomar é não ficarmos dependentes da internet. É importante que o uso dessa ferramenta seja feito com bom senso e que a vida social e real das pessoas não seja comprometida pela permanência excessiva no mundo virtual.
Afinal a Internet veio para facilitar a vida das pessoas e dar a elas mais tempo para o mundo real e não o oposto. Já não é possível viver em um mundo sem Internet e nem viver na Internet sem participar do mundo.

sábado, 5 de abril de 2008

Domingos Meireles concedeu palestra na Academia Mineira de Letras

Domingos Meirelles trabalhava vendendo e consertando máquinas de escrever, por isso circulava muito no prédio do jornal “A última hora”, decidiu então tentar uma oportunidade de trabalho. Ele inicia sua carreira diretamente com a mídia impressa e passa a trabalhar no jornal “A última hora” no Rio de Janeiro. O jornal “A última hora” era um jornal de resistência e fazia denúncias políticas. Era o único jornal que resistia ao golpe de 64, enquanto que o restante não ficava contra e apenas relatava o que estava acontecendo. Por ser um jornal de resistência o “Última hora” sofre uma invasão de um grupo militar que destroem todo o jornal.
Os recém chegados à redação eram avaliados, espiados pelos que já trabalhavam e este era adotado por um profissional mais antigo, mais experiente, mais qualificado, daí surgiu-se os chamados FOCAS. Meireles conta que neste ofício não bastava ser bom, tinha de ter sorte também. Com um ano e sete meses de redação foi convidado a trabalhar na editora Abril. Depois foi convidado a trabalhar na revista “Realidade”, onde fez duas matérias de muito sucesso. “Um cego tira carteira de motorista” e “Quarenta e oito carros roubados no Brasil circulam no Paraguai”.
Domingos Meirelles trabalhou também no Jornal da Tarde, Jornal O Globo, Jornal O Estadão e depois de passar por todos esses veículos impressos é que foi para a televisão. Foi mal recebido pela TV Globo. Participou do Jornal Nacional aos trancos e barrancos e depois foi para o Fantástico, onde foi melhor recebido.
Meirelles teve dois exemplos de leitores de seus livros que o deixaram emocionado, cidadãos simples e humildes que leram o seu livro e que não tinham nem comprado o livro, mas mesmo assim o leram. Um frentista no Rio de Janeiro, que inclusive estava lendo o segundo livro e um funcionário do hotel Eldorado, também no Rio, que foi ao seu quarto pegar sua roupa para passar, leu o livro na biblioteca duas vezes.